Nunca digas não mais, mesmo que a ferida
Te pareça mortal.
Mesmo que a gente surda e endurecida
Se chame Portugal.
Mesmo que o gosto da cobiça
Te roube o tecto e o chão
E nos pratos da balança da justiça
Pese mais a prisão do que o perdão.
Mesmo que a austera, apagada e vil tristeza
Seja mortalha de silêncio e frio
E só tenhas por rumo e por certeza
Um coração vazio.
Nunca digas não mais à pátria oculta:
Dela, és sonora e límpida garganta.
Exalta o espelho de ti próprio, exulta
E sempre e para sempre canta.
ANTÓNIO COUTO VIANA
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